A culpa do aquecimento global é do Homem, diz o IPCC
O planeta vai aquecer entre 1,8 e 4 graus Celsius até final do século, o que fará subir o nível dos mares até 58 centímetros e multiplicar as secas e vagas de calor, indicaram hoje especialistas em alterações climáticas.
Estas são as principais conclusões do relatório hoje apresentado em Paris pelos 500 delegados do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas ( IPCC), que aponta para "uma probabilidade muito alta" de que o aquecimento global se deva à actividade humana.
Segundo uma síntese do documento, intitulada "Resumo à Atenção dos Decisores", o aumento da temperatura global previsto até ao fim do século XXI é entendido pelos peritos como "uma temperatura média" e será muito diferenciada segundo as regiões, podendo ser multiplicada por dois nos pólos, por exemplo.
A subida dos termómetros ocasionará a dos oceanos e múltiplos fenómenos extremos, como vagas de calor, episódios de seca e precipitações intensas que poderão provocar a deslocação de cerca de 200 milhões de refugiados climáticos daqui até ao fim do século.
Este quarto relatório do IPCC, criado em 1988 pelas Nações Unidas, traduz também a convicção reforçada dos peritos da responsabilidade humana no aquecimento global observado nos últimos 50 anos e que, segundo eles, não pode ser só atribuível à variabilidade natural.
As concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, sublinham os especialistas, nunca foi tão elevada desde há 650.000 anos.
Este relatório do IPCC tem por objectivo ajudar a fundamentar a resposta dos dirigentes do planeta ao aquecimento global, nomeadamente no quadro do Protocolo de Quioto.
in Publico, 02-02-2007
Estas são as principais conclusões do relatório hoje apresentado em Paris pelos 500 delegados do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas ( IPCC), que aponta para "uma probabilidade muito alta" de que o aquecimento global se deva à actividade humana.
Segundo uma síntese do documento, intitulada "Resumo à Atenção dos Decisores", o aumento da temperatura global previsto até ao fim do século XXI é entendido pelos peritos como "uma temperatura média" e será muito diferenciada segundo as regiões, podendo ser multiplicada por dois nos pólos, por exemplo.
A subida dos termómetros ocasionará a dos oceanos e múltiplos fenómenos extremos, como vagas de calor, episódios de seca e precipitações intensas que poderão provocar a deslocação de cerca de 200 milhões de refugiados climáticos daqui até ao fim do século.
Este quarto relatório do IPCC, criado em 1988 pelas Nações Unidas, traduz também a convicção reforçada dos peritos da responsabilidade humana no aquecimento global observado nos últimos 50 anos e que, segundo eles, não pode ser só atribuível à variabilidade natural.
As concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, sublinham os especialistas, nunca foi tão elevada desde há 650.000 anos.
Este relatório do IPCC tem por objectivo ajudar a fundamentar a resposta dos dirigentes do planeta ao aquecimento global, nomeadamente no quadro do Protocolo de Quioto.
in Publico, 02-02-2007
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