sexta-feira, dezembro 14, 2007
terça-feira, dezembro 11, 2007
Nasa Great Images
por João Moedas Duarte às 17:27 2 comentários Labels: Astronomia, Geologia Planetária
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Jeffrey Wilson dia 8 de Dezembro em Lisboa
O Luís Rodrigues, do Ciência ao Natural, enviou-nos a seguinte informação:
http://www-personal.umich.edu/~wilsonja/JAW/Home.html
CNN – http://edition.cnn.com/2007/TECH/science/11/15/dino.vacuum.ap/
BBC – http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/516012.stm
Luis Azevedo Rodrigues
por João Moedas Duarte às 17:51 1 comentários Labels: Dinossauros, Divulgação
sábado, dezembro 01, 2007
Geologia de Campo (Santa Cruz de La Palma, Canárias)
Teneguia. Vulcao mais recente da ilha, formado durante a última erupçao vulcânica em solo espanhol (1971). A ilha cresce em direcçao ao sul como resultado da actividade de um "hot spot". (Agora o Rui M. devia explicar o que é um hot spot...)
por André Pinto às 20:35 0 comentários
sexta-feira, novembro 30, 2007
Pó de Estrelas
Muitas vezes é utilizada expressão que nós somos pó de estrelas. Isto, podendo parecer que não passa de poesia, é um facto. Aliás praticamente tudo o que existe no planeta e que vemos em nosso redor é pó de estrelas.
A queima de Carbono, Oxigénio e Neon produz todos os elementos até o Silício
A queima de Silício produz todos os elementos até o Ferro
por João Moedas Duarte às 10:47 3 comentários Labels: Astronomia, Cosmologia, física, supernova
segunda-feira, novembro 26, 2007
Supernovas super-luminosas e antimatéria: o caso da SN2006gy
A Supernova SN2006gy maravilhou os físicos em 2006.
As supernovas formam-se quando a estrela chega à fase final da sua vida. Nesta altura os processos nucleares que alimentam a estrela geram um pressão dirigida para o exterior que acaba por vencer a força da gravidade que mantém a estrela coesa.
Ao contrário do que normalmente acontece com as supernovas comuns, que atingem um pico de luminosidade em alguns dias e que diminui nos meses seguintes, a SN2006gy demorou 70 dias a atingir o pico de luminosidade manteve-se mais brilhante do que qualquer supernova anteriormente observada durante três meses. Durante os oito meses seguintes ainda brilhou como uma supernova convencional no seu pico de luminosidade.
Este facto levantou problemas pois a energia da explosão apontava para que a estrela que lhe deu origem tivesse mais de 150 massas solares, coisa nunca antes observada. Seria uma estrela brutal!
Woosley et al. (submitted to Nature 2007) propõem um modelo para explicar a quantidade colossal de energia gerada durante a explosão. Os autores referem que no núcleo da supernova podem desencadear-se processos de formação de partículas de matéria e anti-partículas que em seguida se aniquilam emitindo grandes quantidades de energia.
Para ler mais sobre este assunto ver Aqui e Aqui
Ilustração do processo que pode ter desencadeado a explosão da supernova SN2006gy. Estrelas muitos "pesadas" podem produzir quantidades tão grandes de raios-gama que parte da radiação é convertida em pares de partículas e antipartículas (como electrões e positrões, ilustrados a branco e preto, respectivamente). Crédito: NASA/CXC/M.Weiss
por João Moedas Duarte às 21:07 0 comentários Labels: Astronomia, Cosmologia, física
domingo, novembro 25, 2007
Notícias pela net...
A new scenario for first life on Earth
White dwarfs with unexpected carbon atmospheres
Schrödinger's kittens enter the classical world
Fossil sea scorpion was bigger than man
Evolution is deterministic and orderly, rather than random
How do we make sense of what we see?
Tsunami-recording in the deep sea
New Light On Early Formation Of Earth And Mars
Seeing Inside the Earth with Neutrinos
Astronomers Say Moons Like Ours Are Uncommon
Kyoto Not Enough To Curb Climate Change
Massive Project Will Scour Universe For Gravity Waves
por João Moedas Duarte às 18:10 0 comentários Labels: Notícias
sexta-feira, novembro 23, 2007
Ciclo de Debates "Na Fronteira da Ciência"
Ciclo de Debates "Na Fronteira da Ciência"
"A Fundação Calouste Gulbenkian promove um ciclo de palestras intitulado “Na Fronteira da Ciência”, a decorrer entre 12 de Dezembro de 2007 e 16 de Julho de 2008.
A iniciativa irá reunir especialistas de diversas áreas científicas, da Matemática às Ciências do Mar passando pela Biotecnologia.
O evento conta com o apoio da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.
Para mais informações, consulte o seguinte endereço:
http://www.gulbenkian.pt/detalhe_coloquio.asp?ID=47
por João Moedas Duarte às 11:20 0 comentários Labels: Divulgação
Pavilhão do Conhecimento é palco do Festival Europeu de Ciência
Mais de 35 instituições de 25 países, incluindo Portugal, apresentam as suas melhores actividades de comunicação em ciência no evento final do projecto WONDERS, a par de três outros projectos da Semana Europeia da Ciência que incluem parcerias com instituições portuguesas.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, participa na sessão de abertura, que terá lugar às 11h00."
Mais informações: http://www.cienciaviva.pt/home/
por Terra Que Gira às 09:42 0 comentários Labels: Divulgação
terça-feira, novembro 20, 2007
Matéria e interacções
Há uns dias pus aqui um post sobre antimatéria. Aqui vai mais uma reedição de um post de Janeiro de 2006 sobre os constituintes fundamentais que constituem a matéria e que medeiam as suas interacções.
As partículas fundamentais do Modelo Padrão não se esgotam aqui, tendo sido por exemplo deixadas de fora as antipartículas destas partículas. Existem ainda outros modelos que prevêm outros níveis fundamentais com propriedades radicalmente diferentes, como é o caso das várias Teoria de Cordas. Fica para outros "posts"!!
L'Antimatière, Gabriel Chardin.
In Search of Susy, John and Mary Gribbin.
por João Moedas Duarte às 18:58 1 comentários Labels: física
XXI FEIRA INTERNACIONAL DE MINERAIS, GEMAS E FÓSSEIS
6 a 9 Dezembro de 2007
Horário: 6 de Dezembro - das 15.00 h às 20.00 h 7, 8 de Dezembro - das 10.00 h às 20.00 h 9 de Dezembro - das 10.00 h às 18.00 h
Local: MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL
Contactos:
Telefone: 21 392 18 36; Fax: 21 390 58 50; e-mail: http://geologia.fc.ul.pt/smineralogia@fc.ul.pt
por João Moedas Duarte às 11:59 0 comentários Labels: Divulgação
Ano Internacional do Planeta Terra
por João Moedas Duarte às 11:39 1 comentários Labels: Divulgação
domingo, novembro 18, 2007
Coisas da Ciência: sobre E=m.c²
por João Moedas Duarte às 12:28 10 comentários Labels: física
sexta-feira, novembro 16, 2007
Mar algarvio monitorizado
No mês em que se assinalam 252 anos sobre o terramoto que devastou Lisboa e o Algarve fica completa a primeira rede de sismómetros colocada no fundo do mar algarvio para estudar a actividade sísmica da região.
Aqui fica o link para a notícia completa que me foi enviada pelo Vasco Valadares: Aqui
por João Moedas Duarte às 08:58 0 comentários Labels: Geologia, Notícias
quarta-feira, novembro 14, 2007
No rasto da anti-matéria
Desde os anos 70 que se conhece a discrepância existente entre a velocidade orbital observada para as estrelas mais periféricas das galáxias espirais e a velocidade calculada, considerando a massa das restantes estrelas e a consequente atracçao gravítica a elas associada. O expectável seria que, com o progressivo afastamento das estrelas relativamente ao centro da galáxia, a sua velocidade orbital diminuísse. No entanto, o que se observa é que esta se mantém relativamente constante e, em alguns casos, chega mesmo a aumentar. Ou seja, a lei v = (GM/r)^1/2 nao é respeitada, como se pode observar no gráfico anexo a este texto.
Típica curva de rotaçao para uma galáxia espiral. A linha contínua representa a realidade observada e a linha descontínua resulta da aplicaçao da formula v = (GM/r)^1/2 para o caso da maior parte da massa da galáxia estar a 40 milhoes de anos luz do seu centro (Hawley and Holcomb., 1998, p. 390).
Dito de outra forma, considerando apenas a atracçao gravitacional das estrelas "observáveis", as estrelas das zonas periféricas deveriam sair disparadas das suas órbitras e as galáxias perderiam gradualmente os seus conteúdos estelares mais exteriores. Teria que haver mais massa, nao contabilizada anteriormente para explicar estas velocidades orbitais anómalas...
Galáxia espiral NGC 5248
O problema da anti-matéria nao se centra agora na possiblidade da sua existência, mas sim na sua distribuiçao no interior das galáxias.
por André Pinto às 13:38 0 comentários
segunda-feira, novembro 12, 2007
Antimatéria
Este post é em parte uma reedição de um outro aqui publicado em Janeiro de 2006.
Quem não fica intrigado quando se fala de antimatéria. Lembro-me de na minha adolescência ter passado algumas horas (muitas) a discutir assuntos como buracos negros, matéria e energia escura, viagens no tempo e antimatéria. Na altura não fazíamos a ideia do que estava em jogo e aqueles temas eram algo de isotérico. No entanto não tínhamos a menor dificuldade em esboçar teorias mirabolantes, e totalmente incorrectas.
As grandes fontes das nossas discussões eram as séries de televisão e os filmes de ficção muito pouco científica. Éramos viciados nos ficheiros secretos. A antimatéria era um assunto referido muitas vezes mas penso que quem escrevia os guiões sabia tanto de antimatéria como nós.
A antimatéria foi pela primeira vez imaginada no final do século XIX por sir Arthur Schuster. Este, por ser um forte defensor de uma natureza simétrica, idealizou um mundo espelho do nosso, em que os átomos possuiriam propriedades exactamente opostas.
No final dos anos 20, Paul Dirac (um dos pais das Mecânica Quântica) procurava uma equação que predissesse o comportamento dos electrões, conciliando a mecânica quântica com o principio da relatividade. Esta equação foi encontrada e ficou conhecida por Equação de Dirac, e descrevia, entre outras coisas, o movimento dos electrões no seio de campos eléctricos e magnéticos. A Equação de Dirac tinha, na realidade, duas soluções: uma delas descrevia o electrão e a outra descrevia uma partícula com carga eléctrica positiva, simétrica da do electrão (que tem carga negativa). Inicialmente Dirac pensou que esta partícula fosse o protão, no entanto, cedo e percebeu que não podia ser. A partícula com carga positiva tinha de ter a mesma massa do electrão e o protão tem uma massa 2000 vezes superior à do electrão. A Equação de Dirac previa de facto uma nova partícula, um electrão com carga positiva: um anti-electrão ou positrão. A combinação da mecânica quântica com o princípio da relatividade forneceu uma pista espantosa: tinha de existir antimatéria.
Não foi preciso esperar muito para que as hipóteses teóricas fossem confirmadas. Em 1932, Carl Anderson observou na radiação cósmica uma partícula que tinha a mesma massa que o electrão, mas carga oposta, o já referido positrão. Pouco tempo depois foram produzidos em laboratório pares electrão-positrão. Em 1955, Emílio Segrè, Owen Chamberlain, Clyde Wiegand e Tom Ypsilantis, descobriram o antiprotão, e no ano seguinte o antineutrão utilizando um acelerador de partículas.
A partir dos anos 60, foram descobertas dezenas de partículas, mas havia uma certeza, para cada nova partícula, observava-se sempre uma antipartícula associada. Em 1995 foram produzidos pela primeira vez no CERN átomos de anti-hidrogénio, combinando antiprotões e positrões. Hoje não se conhece nenhuma partícula que não possua uma antipartícula.
Os positrões são rotineiramente utilizados na medicina, numa técnica denominada tomografia por emissão de positrões. No entanto não se sabe ainda se existem vastas áreas do universo onde a antimatéria está concentrada, se, pelo contrário, esta se encontra diluída ou se após o Big-Bang a maioria da antimatéria tenha sido aniquilada.
A antimatéria é em tudo semelhante à matéria, com a diferença de as partículas de antimatéria terem sinal eléctrico oposto aos das partículas de matéria simétricas. Por outras palavras, as cargas eléctricas das partículas que constituem a antimatéria são opostas às das suas correspondentes de matéria. A física diz-nos que para cada partícula de matéria existe uma correspondente de antimatéria com carga oposta.
Poderiam assim existir planetas ou até mesmo galáxias inteiras constituídas por antimatéria. No nosso mundo não pode existir em grande quantidades pois sempre que um pedaço de matéria se encontra com outro de antimatéria aniquilam-se numa explosão espectacular.
Bibliografia:
Wikipédia;
L'Antimatière. Gabriel Chardin.
O Código Cósmico. Heinz R. Pagels. Gradiva, Ciência Aberta 10.
Imagem: Daqui e daqui
por João Moedas Duarte às 19:25 5 comentários Labels: física
quarta-feira, novembro 07, 2007
Estrela falhada?
É claro que me interessei e li a pequena caixa de texto de meia dúzia de parágrafos. Era a oportunidade certa de me informar daquilo que existia na minha cabeça mais ou menos como um mito. É realmente Júpiter uma estrela falhada? Entretanto hoje pesquisei mais um pouco na net e vamos lá a isso..
Júpiter é um planeta gasoso gigante. Tem 2,5 vezes mais massa do que todos os outros planetas do sistema solar em conjunto e cerca de 300 vezes mais massa do que a Terra. A razão pela qual Júpiter é por vezes descrito como uma estrela falhada tem a ver com o facto de este planeta ter uma composicao muito semelhante à do Sol: essencialmente Hidrogénio (81%) e Hélio (17%). (O Sol tem cerca de 73% de Hidrogénio e 24% de Hélio). A enorme massa de Júpiter faz com que parte dos elementos que o constituem estejam altamente comprimidos na zona do núcleo gerando grandes quantidades de calor.
Ora acontece que o núcleo de Júpiter não está suficientemente comprimido de modo a iniciar o processo e fusão nuclear (processo em que dois ou mais núcleos atómicos se juntam para formar um outro núcleo de maior número atómico. A fusão nuclear requer muita energia, e geralmente liberta muito mais energia que consome). É este processo que fornece combustível às estrelas, como o Sol. Mas Júpiter não tem simplesmente massa suficiente para despoletar este processo.
Na verdade, Júpiter nem está perto de poder tornar-se numa estrela. Era preciso que tivesse 84 vezes mais massa para se tornar numa anã vermelha, o tipo "mais pequeno" de estrelas.
E nem sequer está perto de se tornar numa anã castanha, objectos, 10 a 83 vezes mais pesadas que Júpiter, que criam quantidades enormes de energia no seu interior, mas não têm massa suficiente para iniciar a fusão nuclear. As anãs castanhas são um pouco mais pesadas e muito mais quentes que os planetas gigantes e um pouco menos pesadas que um estrela. Desta forma são vistas como o "elo perdido" entre planetas e estrelas. É interessante pensarmos deste modo, isto é, se começarmos por ter um planeta e lhe começarmos a juntar mais e mais massa ele acaba por se transformar numa estrela.
Concluíndo, é mais correcto pensar em Júpiter como uma anã castanha falhada, ou, como o meu livro dizia, como um planeta muito bem sucedido.
Bibliografia: The rough guide to the Universe, John Scalzi, Rough Guides.
Imagem: Nasa
por João Moedas Duarte às 14:40 5 comentários Labels: Geologia Planetária, Júpiter
segunda-feira, novembro 05, 2007
Comemorações 11 Novembro na Politécnica
129º Aniversário do Jardim Botânico
1º Aniversário do Borboletário Lagartagis
por João Moedas Duarte às 08:59 1 comentários Labels: Divulgação
quinta-feira, novembro 01, 2007
Notícias pela net..
Analysis Of Solar Wind Helps Illuminate How Our Solar System Evolved
Scientists Discover New Way To Make Water
Nano-assembly Mimics Origin Of Life? Molecules Organize Themselves Into Patterns
Volcanic Eruptions, Not Meteor, May Have Killed The Dinosaurs
Massive Black Hole Smashes Record
Palaeontologists discover ancient Jurassic mammal
UK planet hunters announce three new finds
New theory on origin and future of the universe
por João Moedas Duarte às 20:24 0 comentários Labels: Notícias
quarta-feira, outubro 31, 2007
Meteoritos – As rochas que caiem do céu
Hoje sabe-se que os meteoros são pequenas porções de matérias com dimensões da cabeça de um alfinete. O espaço em volta da Terra está cheio destas partículas. Quando uma destas se aproxima do Planeta comprime o ar à sua frente. Essa compressão faz aumentar a temperatura da partícula que em consequência se torna incandescente, desintegrando-se antes de atingir o solo.
Existem, no entanto, partículas de dimensões bastante superiores que viajem a através do espaço. Esses objectos são chamados meteoróides, e os fragmentos que atingem a superfície denominam-se meteoritos.
A maioria dos meteoritos cai no mar ou em áreas não populacionais, causando pouco impacto em termos culturais. Os impactos que deixam uma cratera na superfície ocorrem muito raramente, em média a cada 5000 anos. Os impactos realmente grandes, como aquele que se pensa ter ajudado na matança dos dinossáurios, acontece aproximadamente uma vez em cada 100 milhões de anos.
Os meteoritos que encontramos na Terra podem classificar-se em três tipos: rochosos (aerolitos), metálicos (siderito) ou metálico-rochosos (Siderólitos). Os meteoritos rochosos, por sua vez, aparecem em duas variedades: os condritos, que apresentam uns pequenos objectos esféricos chamados côndrulos, e os acondritos.
Cratera do Meteoro – Arizona. Com 1200 m de diâmetro e 200 m de profundidade, pensa-se que seja o resultado do impacto, há 50 000 anos de um meteorito com 30 a 50 m de diâmetro, que teria libertado uma energia da ordem de 6 a 10 megatoneladas de TNT. USGS.
Foto topo: O meteorito "Willamette", o maior já encontrado nos Estados Unidos da América, no estado do Oregon. É o sexto maior encontrado no mundo inteiro.
Foto de baixo: Meteoreo, Leonides (Crédito: Ferris Hall)
Bibliografia:
-Guia da Terra e do Espaço, Isaac Aimov, Campo das Ciências, Campo das Letras.
- The rough guide to the Universe, John Scalzi, Rough Guides.
- Wikipédia: Meteorite
por João Moedas Duarte às 14:40 2 comentários Labels: Astronomia, Geologia Planetária
Coisas da Matemática (II) – O número pi (π)
O π é dos números mais enigmáticos que alguma vez foi descoberto. Os primeiros cálculos de π terão sido feitos na Babilónia, cerca de 1800 anos a.C., que consideravam que π tinha o valor de 3, o que naquela altura era uma boa aproximação.
Em 1700 a.C., os Egípcios perceberam que a razão entre o comprimento de uma circunferência e o seu diâmetro é o mesmo para qualquer circunferência, e que esse valor é nem mais nem menos π.
O π tem, como todos sabemos, um valor aproximado de 3,14. No entanto, ele é um número irracional, isto é, não pode ser expresso como a razão entre dois números inteiros naturais. Para além de irracional é também um número transcendente, o que formalmente quer dizer que não é raiz de nenhuma equação polinomial a coeficientes inteiros. Isto na prática quer dizer que é impossível exprimir π com um número finito de números inteiros, de fracções racionais ou suas raízes. Apenas podemos saber o valor aproximado do π, pois não conseguimos prever o seu valor à medida que formos considerando um número cada vez maior de casas decimais.
Actualmente conhecem-se mais de 50 mi milhões de casas decimais de π. Podemos perguntar: mas então não saber exactamente o valor de π não tem problemas práticos, como por exemplo na engenharia ou na física teórica? A resposta pode dar-se com um exemplo: é apenas necessário conhecer 39 casas decimais de π para calcular “o perímetro de um circulo que cerque o universo conhecido com um erro que não ultrapassa o raio de um átomo de hidrogénio”.
por João Moedas Duarte às 10:18 39 comentários Labels: Matemática
terça-feira, outubro 30, 2007
Coisas da Matemática (I) - Paul Erdős
Grande parte dos "posts" que aqui coloco são reflexo quase directo dos livros que tenho na cabeceira ou das notícias em que tropeço na net. Nos últimos tempos tenho andado cheio de trabalho não tenho podido passar muito tempo a ler notícias de ciência, coisa que gosto muito de fazer. Talvez por isso não tenha tido muita inspiração para escrever.
Bibliografia:
O homem que só gostava de números, Paul Hoffman, Colecção Ciência Aberta, Gradiva nº105.
Wikipédia: http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_ErdÅs
por João Moedas Duarte às 20:38 0 comentários Labels: Matemática
quinta-feira, outubro 25, 2007
Top Ten do Hubble
Crédito da Imagem: NASA, ESA, HEIC, and the Hubble Heritage Team (STSci/AURA)
por João Moedas Duarte às 11:13 0 comentários Labels: Universo
terça-feira, outubro 16, 2007
Teorema do mapa de quatro cores
por João Moedas Duarte às 20:41 2 comentários Labels: Matemática
sexta-feira, outubro 12, 2007
Prémio Nobel da Paz 2007: Al Gore e IPCC
por João Moedas Duarte às 15:06 3 comentários Labels: Notícias
quarta-feira, outubro 10, 2007
segunda-feira, outubro 08, 2007
Ciclo de Palestras de Geologia
por João Moedas Duarte às 14:59 2 comentários Labels: Divulgação
sexta-feira, outubro 05, 2007
Doenças da vontade (científica)
por André Pinto às 11:58 1 comentários
quinta-feira, outubro 04, 2007
O que causa um Tsunami?
Quando a energia acumulada excede a força de fricção existente entre as duas placas dá-se o movimento repentino relativo entre elas ao longo do plano de subducção, libertando as enormes quantidade de energia. A energia potencial é "transformada" em energia cinética (movimento). Quando isto acontece o fundo do mar pode movimentar-se bruscamente, movimento este que é transferido à coluna de água suprajacente, gerando o Tsunami.
A onda assim formada propaga-se ao longo da superfície do mar, podendo ser amplificanda quando atinge as zonas costeiras. Nestas zonas podem-se formar-se ondas com várias dezena de metros causando a destruição quase total das áreas onde se dá o impacto da massa de água.
Fonte: Geology.com
Esquemas: USGS
por João Moedas Duarte às 10:34 60 comentários Labels: Geologia
terça-feira, outubro 02, 2007
As mais poderosas erupções do Século XX
por João Moedas Duarte às 15:04 0 comentários Labels: Geologia
Aterações Climáticas em Portugal
por João Moedas Duarte às 14:46 14 comentários Labels: alterações climáticas