sexta-feira, outubro 02, 2009
quarta-feira, maio 06, 2009
Portal para o Universo

Imagem, de Jocelyn Sérot, Daqui
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Terra Que Gira
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quarta-feira, outubro 01, 2008
Pó de Estrelas - IC1848
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João Moedas Duarte
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terça-feira, setembro 30, 2008
Energia Negra e o Princípio de Copérnico
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João Moedas Duarte
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domingo, julho 13, 2008
Um Monstro Cósmico
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João Moedas Duarte
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terça-feira, junho 24, 2008
Em que local do Universo se situa esta cratera?
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João Moedas Duarte
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quarta-feira, abril 02, 2008
Sobre o Universo (continuação) - O Big Bang e o Universo Infinito



As caixas têm ambas cerca de 78 mil milhões de anos luz (78 Giga-anos/luz) de largura. A bola verde do lado direito representa o nosso Universo observável. Do lado esquerdo está representado o Universo quando este tinha 1 Giga-ano luz. É possível observar que a bola verde era muito mais pequena, o nosso Universo observável era muito mais pequeno. Se recuássemos até ao momento do Big Bang o nosso Universo observável seria apenas um ponto e nesse momento a caixa estaria cheia de ponto e seria completamente preta. O nosso Universo observável seria um ponto de densidade infinita, mas na verdade todo o Universo poderia estar cheio de pontos de densidade infinita.
Note-se que as caixas são apenas uma parte infinitesimal do Universo. As paredes não existem. A caixa é infinita para todos lados. Os pontos pretos são representações de Galáxias. Umas dentro do nosso Universo observável, outras fora.
Resumindo, se partirmos do principio de que o Universo é infinito, no momento do Big Bang o Universo observável estaria concentrado num ponto de densidade extrema, mas o Universo poderia continuar a ser infinito e teria densidade extrema em toda a parte, em toda a infinitude.
Fonte: UCLA Division of Astronomy and Astrophysics. Texto adaptado de Prof. Edward L. Wright que se encontra aqui.
Imagem de topo: Rampant Mac
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João Moedas Duarte
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domingo, março 16, 2008
Sobre o Universo

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João Moedas Duarte
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quinta-feira, outubro 25, 2007
Top Ten do Hubble

Crédito da Imagem: NASA, ESA, HEIC, and the Hubble Heritage Team (STSci/AURA)
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João Moedas Duarte
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quarta-feira, julho 04, 2007
O que aconteceu antes do Big Bang?
A Gravidade Quântica em Loop é uma teoria que tenta conciliar a Relatividade Geral de Einstein com as equações da Mecânica Quântica, que não existiam na altura em que Einstein desenvolveu a sua teoria. As duas teorias mostraram até hoje ser incompatíveis. A Relatividade funciona para o muito grande, como a escalas planetárias, mas falha nas escalas subatómicas, onde a incerteza quântica prevalece.
Como se sabia a origem do Big Bang é um estado matemático absurdo, e sem sentido quando descrito pela Relatividade Geral - uma “singularidade” de volume zero e que no entanto contém densidade infinita e energia infinita.
Ao utilizarem as novas equações da Gravidade Quântica em Loop os cientistas aperceberam-se que quando recuavam no tempo as equações os levavam a um início deste Universo com um volume mínimo diferente de zero e uma energia máxima que não é infinita. E mais, a teoria revelou a existência de um Universo em contracção antes do Big Bang (que estes cientistas rebaptizaram por Big Bounce – Grande Salto), no qual o espaço-tempo apresentava uma geometria semelhante ao nosso Universo actual.
Não me vou alongar mais, mas esta notícia pareceu-me extremamente interessante. Não são ideias totalmente novas e há muito tempo que a ideia do Big Bang parece ter como destino certo colapsar. Parece ser de facto uma consequência emergente da necessidade de conciliar a Mecânica Quântica e a Relatividade Geral. Vamos ficar atentos aos novos desenvolvimentos. Viveremos de facto num Multiverso? Será que já ocorreram ciclos de Big Bang – Big Crunch, de expansão e contracção?
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João Moedas Duarte
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quarta-feira, junho 20, 2007
Imagens da Estrutura do Universo




Volker Springel, Carlos S. Frenk and Simon D. M. White
Nature 440, 1137-1144 (27 April 2006)
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João Moedas Duarte
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terça-feira, fevereiro 27, 2007
Mais um pouco de Universo
As perguntas suscitadas num dos posts anteriores levaram-me a pensar em escrever mais umas coisas acerca do Universo. Os físicos têm sido confrontados desde há muito tempo com a questão da criação e expansão do Universo. É “quase” consensualmente aceite que o Universo teve um principio no qual o espaço e o tempo foram criados a partir do nada, ou se quisermos, a partir de um ponto infinitamente pequeno e com densidade infinita (Ambos não fazem sentido nas nossas cabeças). O problema é que também não fazem sentido nas equações físicas. O edifício colapsa. Segundo diversos autores (a maioria) também o próprio tempo foi criado no Big Bang e por isso, chuta-se para canto, afirmando que desta forma não faz sequer sentido pensar no que havia “antes”. O antes simplesmente não existia, a expressão tempo não tem significado. Outra questão que é normalmente mal interpretada é a de o Big Bang ser visto como uma explosão. Numa explosão há qualquer coisa que se fragmenta e se espalha dentro de um meio, normalmente é matéria que se dispersa no espaço ou no ar. Ora após o Big Bang o que se expandiu e continua a expandir é o próprio espaço, a matéria fica imóvel! Pensemos da seguinte forma: imaginemos duas pessoas paradas no espaço a uma distância de por exemplo 2 metros. Se de facto se tratasse de uma explosão convencional as pessoas afastavam-se do centro da explosão com uma determinada “velocidade”. Caso a explosão fosse exactamente no meio das duas estas afastavam-se em sentidos opostos (confesso que só agora me apercebi que é um pouco macabro dar este exemplo com pessoas, mas imaginemos que nada lhes acontece e que permanecem de boa a saúde e com todos os membros). Mas se por outro lado fosse o espaço que se estivesse a expandir, como é o caso do Universo, as duas pessoas não se mexem, mantêm-se imóveis, mas entanto afastam-se. Na realidade é o espaço entre elas que aumenta, é criado espaço novo entre elas. É exactamente isto que acontece com o Universo. E nenhuma lei física é violada. O Principio da Conservação da Massa não é violado. A física não permite que se crie matéria do nada (se bem que com a mecânica quântica possa ser discutível e de facto pode ser criadada matéria do nada, mas por apenas fracções de segundo, 10^− 43s e ao nível da escalas da dimensão de Plank, ~10^− 35m, chamam-se flutuações quânticas), mas o espaço pode e é criado. Outra analogia é pensarmos num balão a encher. Quando estiver vazio marquemos dois pontos sobre a sua superfície com um marcador. Quando o enchemos e à medida que a área da superfície elástica do balão aumenta os pontos vão-se afastando. Mas de facto eles não se mexem, mantêm-se exactamente no sítio onde os pintámos, é a superfície entre eles é que vai aumentando, vai esticando, cria-se espaço bidimensional entre os pontos. Com o Universo passa-se a mesma coisa, o espaço tridimensonal estica-se e a matéria fica mais diluída. (Na realidade o espaço tridimensional estica ao longo de um espaço quadrimensional, a 4D é o tempo; é imperativo haver um tempo ao longo do qual as outras três dimensões possam esticar-se. É-nos impossivel visualizar isto de forma intuitiva e sem ferramentas matemáticas, mas isto fica para o outro post..) Desta forma não faz sentido pensar num Universo a expandir dentro de uma espaço, o espaço só existe dentro do Universo. Fora dele estamos por enquanto no domínio da metafísica. Não me quero alongar mais com medo que isto se torne uma grande seca. Em breve voltarei a este assunto, mas tentarei reparti-lo por vários posts. É um assunto absolutamente fascinante.
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João Moedas Duarte
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Será o Multiverso Infinito?
Acabei de tomar banho. Daqueles banhos em que ficamos debaixo do duche, fechamos os olhos e começamos a viajar. Teria sido normal, e não estaria aqui a escrever este post se essa viagem tivesse sido até uma qualquer ilha paradisíaca no meio do Oceano Pacífico. Mas não! Não foi! Viajei até aos limites do Universo, e claro perdi-me por lá. Quando lá estamos, sem sabermos bem onde, várias questões nos surgem: Será o Universo infinito? Será finito mas ilimitado (tipo a superfície da Terra, em que por mais que andemos nunca lhe encontramos um fim)? Confesso que qualquer uma das repostas me deixa estupidamente perturbado. Passo a dissecar. Se pararmos por uns instantes, fecharmos os olhos (aconselho vivamente a faze-lo debaixo do duche, e sozinhos de preferência) e pensarmos: Ok! O Universo é obviamente infinito. Esta afirmação traz rapidamente um outro problema. O que é o infinito? Fechemos outra vez os olhos, deixemos a água bater-nos na testa, e tentemos imaginar um universo infinito (ou outra coisa qualquer infinita). Não dá! Não faz sentido! É claro que podemos comer e calar, assumir que ele é infinito e pronto. Se os cientistas o dizem, não vale a pena pensar mais nisso. Mas creio que não é essa a posição do leitor, caso contrario não estaria provavelmente a ler este post. Então voltemos às nossas questões. Escolheremos a outra perspectiva. O Universo é finito mas ilimitado. Pensemos… Que chatice, também não faz sentido! Ok! Até podemos assumir que o Universo é como a Terra, mas com curvatura negativa, isto é, em vez de estarmos na superfície da esfera da parte de fora, estamos na superfície de uma esfera, mas da parte de dentro. Por mais que andemos, vamos sempre parar ao mesmo sítio e não encontramos fronteiras. (Confesso que a superfície da Terra ser uma esfera também me causa alguma comichão, é que os gajos do outro lado do planeta estão a tomar banho de cabeça para baixo). Mas voltemos ao fim do Universo. Onde íamos? Ah! Sim! Já me lembro! Estávamos a queimar neurónios no Universo finito mas ilimitado. Ora! Pensemos outra vez... Isto também não faz sentido. Se estamos lá dentro tem de haver qualquer coisa lá fora. Alguns cientistas pensam que pode não ser bem assim, que poderia pura e simplesmente ser finito e ilimitado e não haver nada lá fora, nem sequer faz sentido pensar em lá fora. (ponto final) Mas há questões apêndice, como por exemplo: Para onde vai a matéria que entra num buraco negro? Outros cientistas, na tentativa de explicar este e outros fenómenos propuseram a existência de um Multiverso, no qual o nosso Universo é apenas um dos muitos Universos que para aí andam. Ora, daqui a cem anos saberemos muito mais e iremos ter a certeza de que de facto estamos num HiperMegaMultiUniverso, no qual o nosso MegaMultiUniverso é apenas um dos muitos MegaMultiUniversos que constituem o HiperMegaMultiUniverso. Claro, isto faz muito mais sentido!
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João Moedas Duarte
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16:49
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