Poluição asiática dá a volta ao mundo ( e ao clima)
As nuvens persistentes com três kilómetros de espessura constituídas por poeiras, fuligem e aerossóis que cobrem partes da China, Índia, Bangladesh e outros países do Sudeste Asiático concorrem com o efeito de estufa para reclamar o primeiro lugar na categoria de "efeito antropogénico mais nocivo do século".
Estas nuvens, derivadas de emissões proveniente de actividades industriais e da queima de biomassa, para além de serem óbvias fontes de problemas respiratórios, vão bloquear a radiação solar diminuindo a temperatura diurna na região por elas coberta e afectando a produtividade das colheitas da região.
Vão também agir como núcleos de condensação de nuvens por toda a região do Índico e Pacífico, condensando gotículas mais pequenas dentro de cada nuvem. Isto vai inibir a sua coalescência e consequente precepitação sob a forma de chuva, modificando os padrões de precipitação nessas regiões, incluindo a duração e distribuição da Monção Indiana, vital para a agricultura naquela parte do mundo.
Mas não é só a Monção Indiana que é afectada, estes aerossóis vão influenciar toda a distribuição de tempestades na região do Pacífico, condicionando inclusive o padrão de ocorrência das mesmas nas costas Oeste dos Estados Unidos da América e Canadá.
E para ajudar ainda mais à festa, se a fuligem contida nestas nuvens se depositar no topo de glaciares ou calotes polares vai contribuir para que o gelo absorva uma maior quantidade de radiação solar, acelerando o seu degelo.
Estas nuvens, derivadas de emissões proveniente de actividades industriais e da queima de biomassa, para além de serem óbvias fontes de problemas respiratórios, vão bloquear a radiação solar diminuindo a temperatura diurna na região por elas coberta e afectando a produtividade das colheitas da região.
Vão também agir como núcleos de condensação de nuvens por toda a região do Índico e Pacífico, condensando gotículas mais pequenas dentro de cada nuvem. Isto vai inibir a sua coalescência e consequente precepitação sob a forma de chuva, modificando os padrões de precipitação nessas regiões, incluindo a duração e distribuição da Monção Indiana, vital para a agricultura naquela parte do mundo.
Mas não é só a Monção Indiana que é afectada, estes aerossóis vão influenciar toda a distribuição de tempestades na região do Pacífico, condicionando inclusive o padrão de ocorrência das mesmas nas costas Oeste dos Estados Unidos da América e Canadá.
E para ajudar ainda mais à festa, se a fuligem contida nestas nuvens se depositar no topo de glaciares ou calotes polares vai contribuir para que o gelo absorva uma maior quantidade de radiação solar, acelerando o seu degelo.
A existência destas nuvens é mais uma razão para que estes países sejam pressionados (se não o fizerem voluntariamente, afinal os riscos para a saúde pública e para as colheitas são em si enormes) a adoptarem rapidamente medidas tendo em vista a redução das suas emissões de aerossóis e dióxido de carbono e abandonar a retórica do "se vocês poluíram, nós também podemos", caminhando na direcção de um desenvolvimento mais sustentável, porque afinal o problema pelos vistos não é só deles...
Mais informações:
Programa de monotorização e estudo de impacte da nuvem de poluição asiática.
Reportagem sobre a influencia dos aerossois asiáticos na distribuição das tempestados no Pacífico.
Reportagens na CNN e na BBC sobre os riscos relacionados com a nuvem de poluição.
Efeitos dos aerossóis no clima.
Influencia da nuvem de poluição na produtividade agrícola.
Mais informações:
Programa de monotorização e estudo de impacte da nuvem de poluição asiática.
Reportagem sobre a influencia dos aerossois asiáticos na distribuição das tempestados no Pacífico.
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Efeitos dos aerossóis no clima.
Influencia da nuvem de poluição na produtividade agrícola.
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