No mar outra vez.. – Parte 1
Pois é, estive outra vez no mar! Foi a minha sexta campanha desde que me dediquei a estas lides da Geologia Marinha. Pela primeira vez estive um mês inteiro no mar e confesso que custou um bocadinho. A paragem de uma manhã ao fim de três semanas com direito a respectivo passeio por Almeria e interacção com um elevado número de mamíferos terrestres bípedes só aumentou o sacrifício. De resto devo dizer que até foi bom estar longe aquando do final do campeonato da bola e da vinda do papa. Até porque depois disso, e até hoje, só se fala na crise. No mar não há crises, há tempestades e pronto!
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A campanha, denominada Event-Deep, teve início em Barcelona. O local de embarque. O que foi bom pois cheguei lá um dia antes e fiquei num belo hotel na zona gótica, onde dei umas saudavelmente culturais voltas. A noite foi um pesadelo pois o Barcelona tinha ganho o campeonato espanhol de basquete - era com cada petardo - e o Benfica tinha sido campeão. Foi estranho mas passeia a noite toda a ouvir “SLB, SLB, SLB…” no meu presumível descansado quarto de hotel.
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A campanha, denominada Event-Deep, teve início em Barcelona. O local de embarque. O que foi bom pois cheguei lá um dia antes e fiquei num belo hotel na zona gótica, onde dei umas saudavelmente culturais voltas. A noite foi um pesadelo pois o Barcelona tinha ganho o campeonato espanhol de basquete - era com cada petardo - e o Benfica tinha sido campeão. Foi estranho mas passeia a noite toda a ouvir “SLB, SLB, SLB…” no meu presumível descansado quarto de hotel.
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Fui ter com o pessoal ao barco no dia seguinte, o Navio de Investigação Oceanográfica Sarmiento de Gamboa (figura em cima), onde pernoitámos. Zarpámos no dia 11 de Maio pelas 12 horas direito ao Mar de Alboran, a zona mais a Oeste do Mar Mediterrâneo, entre o Sul de Espanha e o Norte de Marrocos (figura em baixo). Estivemos nesta área praticamente todo o mês. No final fomos ainda trabalhar dois dias no Golfo de Cádis, já no Atlântico, antes de desembarcarmos em Cádis no dia 7 de Junho.
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Não perca no próximo post (amanhã se tiver tempo) o que raio andámos nós a fazer no Mar de Alboran, as tempestades e o porquê dos aparelhos estarem quase sempre avariados.