Mais um livro que se lê...e recomenda.
Já vi o filme, já o recomendei...(re)recomendo-o.
O livro, chegou-me às mãos e posso dizer, é uma bela obra de/para colecção. Dá gosto ler, ver e aprender sobre este tema tão, tão..."pesado". Quando o tema das alterações climáticas se começa a entrever em qualquer conferência, debate, filme, etc, etc...é o primeiro passo para o "abandono cerebral" da assistência. A excepção, os "entendidos". Que, "coitados", não bastava já a incompreensão sobre aquilo que estudam e a luta, quase inglória, por um melhor ambiente para TODOS, ainda são apelidados de..."entendidos".
Este senhor veio mudar isso. Primeiro ponto de viragem...apercebeu-se, em bom tempo, de que era mesmo preciso (e insiste) falar sobre as alterações climáticas. Não porque gosta do seu quintal e dos rios da sua aldeia, mas porque quer que os seus filhos, netos, etc, desfrutem desse "ambiente" que ele insiste em defender. O segundo, apercebeu-se de que ninguém o ouvia, e mesmo hoje, aqueles a quem mais devia interessar...são os primeiros a dedicar-lhe o seu "abandono cerebral"... Por isso mudou a direcção do seu discurso e...
Mudou a linguagem, acrescentou-lhe a proximidade, a presença de personagem, a re-invenção de heróis e carrascos, uma história de amor, sem esquecer...as alterações climáticas.
O livro e o filme são um só. Mas é necessário tê-lo em casa. Tal como o filme, e provavelmente as palestras, o livro é um convite sincero ao "não abandono cerebral". Mais uma tentaiva de "despertar", de dar a entender aos "não-entendidos" que a responsabilidade é de todos, de que a realidade existe e de que é possível fazermos parte dela, da melhor maneira que pudermos.
Nos escuteiros aprendi assim...
2 comentários:
Mesmo que não sirvam para salvar o mundo, o livro e o filme ajudarão, pelo menos, a que nos apercebamos que estamos a acabar com ele!
V.
eu acho que é importante saber que o podemos salvar. Porque o medo de "acabarmos" com ele pode-nos levar ao tal "abandono cerebral".
Enviar um comentário